quarta-feira, 18 de dezembro de 2013








  laura makabresku






E dói-me esse rio de já me não amares
de já me não quereres assim como eu te quero
de não sobressaltares porque sou eu que te espero
em esquinas de lágrima ou sorriso
manuel cintra









como uma ferida que se tem sem saber onde nem porquê. que só se sente por dentro da pele. quando o corpo quieto recorda o teu. ou quando a saudade me traz o teu rosto em todos os rostos e todo mundo és tu. e cresce em mim a vontade de abraçar todo o mundo - queria ter-te falado no estranho nome do chá chinês (fuki hama). de como tenho medo das noites em dezembro. de como sonho com a aurora boreal em dias tristes. das amoras muito maduras em agosto - se o futuro existe que me traga o teu corpo. agora. mas agora não é futuro - guardarei os meus braços até que os teus existam para tos dar. se os teus nunca existirem que o futuro me tire os braços. não me farão falta -













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