segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011











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tínhamos um sonho. do outro lado da janela o sargaço. depois da fala o silêncio. já noite escura o mar e os olhos abertos na água. vivíamos o absurdo de ter uma casa sem nome. um não lugar onde abraçar um corpo. nada. nada. nada. quanto mais fundo mais quieto. mais tranquilo. mais sossegado.e eu acordava e abraçava-te muito. a tua voz por cima dos meus ombros. davas voltas ao corpo e desaparecias. tudo é um sonho quando abrimos o mundo.
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margaret durow



















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