quinta-feira, 30 de setembro de 2010










Quando me virem,
Passem ao largo,
Não sou eu.

Nos grãos de areia,
Na farinha invisível do ar,
Num grande vácuo que se alimenta de sangue,
Aí é que eu vivo.

Oh! não tenho de que me envaidecer: Pequeno!
Pequeno!
E se me apanhassem,

Fariam de mim o que quisessem.



henri michaux









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