segunda-feira, 27 de setembro de 2010












não canses as palavras nem a boca zé. talvez mais logo quando for de noite te apercebas que as gaivotas moram nas nuvens. porque as nuvens não se vêem de noite, nem a noite conhece as nuvens. mas o mar sabe delas e da noite e das gaivotas e de tudo. sabes, um dia destes trago-te uma nuvem, dessas nuvens baixas que me ficam na cabeça, enroladas nos cabelos. faz dela o que quiseres, algodão doce, uma fisga, um mar, uma casa. se adormeceres na nuvem lembra-te de mim, como as gaivotas também eu me escondo nas nuvens para que as noites não me encontrem.










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