quarta-feira, 20 de maio de 2009

# 153

saber do nosso fim é morrer devagar, matar as ruas, as esquinas, a cidade inteira dentro da íris, empurrar a solidão garganta abaixo e estatelar memórias, como vidro estalado de encontro ao chão. saber do nosso fim fez-me pensar que os pássaros se quiserem voam mais que as nuvens.

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