domingo, 26 de abril de 2009

#99

as ruas são sempre iguais,
esbatem-se umas contra as outras
até chegar ao rio, onde o velho
espera que com as águas lhe chegue a idade.

a baixa da cidade cala-se.
há uma chegada, alguém que vem
com o saco aos ombros e
uma centena de sonhos curiosos
levam-se rua abaixo.

o corpo é sempre o mistério de um primeiro encontro.

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